terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Plano de Ações

Depois de passarmos pelo Diagnóstico de Mercado, pela análise das Ameaças e Oportunidades, pela reflexão sobre as Forças e Fraquezas internas, e pela elaboração das Estratégias, chegamos à etapa decisiva de um Plano de Marketing – o Plano de Ações!

Nesta fase, são descritas as atuações necessárias para colocarmos em prática as linhas estratégicas criadas na fase anterior, assim como os cronogramas de realização.


Como elaborar ações que construam 
a marca turística com identidade
e posicionamento diferenciados?


Atenção! Em primeiro lugar, é fundamental que as ações estabelecidas estejam conectadas com as Estratégias e com a Visão de Mercado. Afinal, este é um dos principais erros de marketing que levam muitos planos ao fracasso.













Além disso, é imprescindível que, no Plano Operacional, estejam previstas as etapas de Lançamento (cujo objetivo será o de causar impacto e trazer visibilidade) e de Sustentação (com a qual, de forma contínua, nossas ações possam percorrer o período planejado, agregando valores e distribuindo esforços). Dessa forma, estaremos compondo uma série sincronizada de movimentos, a fim de aperfeiçoar, lançar, comunicar, distribuir e vender nossos produtos no mercado.

Outro ponto importante é a relação com os públicos. Para executarmos com sucesso as ações, o Plano Operacional deve contemplar os principais públicos de relacionamento da marca com mercado, quais sejam: o trade (que representa a cadeia de serviços do turismo) e o consumidor final (ou seja, os segmentos de turistas desejados). Além deles, ainda será necessária uma atenção especial à comunidade e à opinião pública.

Em relação ao consumidor final, as ações devem considerar, também, os três momentos de contato da marca com o turista – quais sejam: a PRÉ-EXPERIÊNCIA (antes dele vir ao destino); a EXPERIÊNCIA (quando ele está usufruindo dos serviços e produtos); e a PÓS-EXPERIÊNCIA (quando ele vai embora, levando na bagagem algum nível de satisfação).



















As ações, portanto, devem ser programadas de forma sistêmica para estes três momentos, de maneira que provoquem uma forte divulgação e uma eficiente compreensão do produto turístico. Ademais, devemos considerar que de nada adianta um Plano Operacional bem elaborado se não houver Metas e Indicadores que controlem a eficácia de sua implementação ao longo do tempo e do espaço geográfico.

Por fim, é essencial que a gestão de um Plano Operacional de Marketing esteja acordada com o grupo de empreendedores que compõem o destino, roteiro ou serviço turístico – com prazos, responsabilidades e caminhos estabelecidos para a captação de recursos definidos. É somente com uma rede de cooperação envolvida no mercado que o plano poderá impulsionar a marca turística em direção ao sucesso.

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