domingo, 30 de dezembro de 2012

Feiras e eventos

A participação de empresas e destinos em feiras nacionais e internacionais é cada vez mais importante para a geração de novos negócios no setor.

Se existe alguma ação fundamental para alavancar qualquer produto turístico no mercado, esta ação é, sem dúvida, a participação em feiras e eventos – que permitem a criação de laços de relacionamento, movimentando o mercado e acelerando os negócios.

Entretanto, para termos a certeza de que nossa participação trará bons resultados, é preciso, acima de tudo, que a nossa oferta esteja preparada, com argumentos sólidos, informações claras e materiais promocionais criativos e eficientes.

Por isso, o Blog Tour da Experiência oferece agora algumas dicas fundamentais para que você elabore um Calendário de Participação em Feiras e Eventos do Setor Turístico.


Basicamente, feiras segmentadas são espaços direcionados à troca de experiências, com o objetivo de ampliar a rede de relacionamentos, divulgar produtos e serviços e estabelecer parcerias comerciais, aproximando os empreendimentos da cadeia produtiva. Esses eventos podem, eventualmente, estar focados no consumidor final (turistas), ou nos demais atores do trade turístico.

Objetivos dos eventos dirigidos ao trade
  • Apresentar, promover e incentivar a comercialização de destinos e roteiros , contribuindo  para estruturá-los e qualificá-los para alcançar os mercados nacional e internacional.
  • Ampliar, fortalecer e renovar canais de distribuição e comercialização dos produtos, em especial dos novos roteiros turísticos.
  • Estimular a percepção da relevância dos Produtos Associados ao Turismo na formatação dos produtos/roteiros turísticos.
  • Fortalecer o processo de regionalização do turismo.
  • Institucionalizar e ampliar a integração e a cooperação entre Unidades  Federadas, regiões turísticas, e setores público e privado.
  • Disseminar e compartilhar informações, experiências e conhecimentos sobre a  turismo e outros temas relacionados.

Objetivos dos eventos dirigidos ao consumidor final
  • Apresentar, promover e incentivar a compra de roteiros, produtos e destinos turísticos, aproveitando para realizar um relacionamento com potenciais turistas e fornecer informações, argumentos e particularidades para convencê-lo a programar sua viagem – desejo de conhecer.
  • Educar o público visitante para o turismo e, com isto, gerar novas demandas.


Preparando a participação em feiras e eventos


Antes de tudo, o que devemos fazer é identificar os nossos públicos-alvo do evento, a fim de acertarmos as ações e elaborarmos as estratégias de comunicação adequadas às suas motivações.


Públicos
  • TURISTAS
  • TRADE
  • OPERADORAS E AGÊNCIAS
  • OPINIÃO PÚBLICA / IMPRENSA
  • COMUNIDADE

Estratégias para participação
  • Apresentar o produto /destino turístico, lembrando que ele  irá compor o “catálogo” de principais produtos brasileiros e do mundo.
  • Sempre comunicar seu produto para o mercado de operadoras e agências.
  • Ter o apoio da comunidade para atender a demanda que pode ser gerada na promoção.
  • E por fim, selecionar um calendário de eventos representativos- que tenha relação e identidade com  destino, produto ou serviço.

Como é o processo de participação para trazer resultados
  • Aproveitar as oportunidades que os eventos apresentam e se organizar em rede de prestadores de serviços do destino ou roteiro para organizar e formatar a oferta
  • Utilizar os eventos para posicionar a marca do destino, dando visibilidade aos seus diferenciais e atrativos de forma clara e sincronizada;
  • Apresentação dos produtos-âncora, dando impacto à marca no mercado turístico (escolher aqueles mais representativos, que estejam prontos e possam gerar atratividade) e ficar na cabeça  de quem escutar; Formar uma comissão de atores do destino para a organização e participação no evento, a fim de apresentar o produto de forma inovadora junto ao mercado e preparar o trade e a comunidade para a produção da próxima temporada;
  • Integrar esforços dos receptivos, operadoras e agências para a promoção dos produtos-âncora, que inseridos em roteiros de experiências.
  • E depois monitorar, quantificando resultados e medindo a demanda pós evento.



Confira no link abaixo o calendário de feiras e eventos do setor turístico referente ao primeiro semestre de 2013, e organize seu plano de participação!

mercadoeeventos.com.br

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Atendimento ao cliente
















Na dinâmica da economia atual, as empresas, em todos os ramos de atividades, buscam caminhos para aumentar a satisfação dos clientes, realizando seus sonhos e desejos.

Nesta etapa de encerramento do Projeto Tour da Experiência Serra Carioca, o nosso blog está abordando alguns temas fundamentais para o sucesso de nossos empreendimentos turísticos. E entre eles, um dos mais importantes na atualidade é o atendimento aos clientes – que, na verdade, representam a verdadeira razão de existir dos destinos e prestadores de serviços no setor turístico.


Em um mercado cada vez mais competitivo, a busca pela excelência no atendimento se tornou fundamental.

Nos  decorrer das últimas décadas, os clientes – em nosso caso, turistas e intermediários do trade – tornaram-se cada vez mais exigentes em relação aos seus direitos.

Por outro lado, na luta por conquistar sua preferência, as empresas se deram conta de que o tratamento conferido a eles está diretamente relacionado ao sucesso nos negócios.


Hoje em dia, os turistas buscam envolvimento profundo com a cultura e a natureza dos destinos turísticos, com o objetivo de enriquecimento pessoal. Entretanto, sabemos que esses clientes estão expostos a uma infinidade de ofertas em nível mundial. Portanto, o nosso desafio é ser preferido por este turista potencial. Mas qual é o segredo para isso?


O mercado é constituído de pessoas. Por isso, o cliente deve sempre ser o foco principal de nossas estratégias.

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que atender aos nossos turistas, fornecedores e colaboradores significa, sobretudo, estabelecer laços de relacionamento.

Ou seja, independente do tipo de personalidade que cada um deles possa ter, é preciso que sejam vistos como pessoas.

Isso significa que todo aquele que pretende vender alguma coisa ou ideia deve, acima de tudo, praticar a empatia, que nada mais é do que se colocar no lugar do outro, entendendo o desejo do cliente e oferecendo o serviço para surpreendê-lo positivamente.


Aspectos essenciais do atendimento ao cliente


  • Compreensão das suas necessidades e desejos; 
  • Comunicação eficiente no atendimento; 
  • Percepção e empatia – colocar-se no lugar do cliente; 
  • Treinamento para melhorar o atendimento; 
  • Dar espaço para ele participar – criação conjunta.



Valores para atendimento que não implicam gastos

  • Credibilidade, confiança, reputação: Se você promete que seus serviços ou produtos atendem as expectativas de seus clientes, então cumpra a promessa.
  • Conveniência: É fundamental atender seu cliente no tempo que ele exige, dentro de suas necessidades e onde ele quer ser atendido.
  • Facilidade: Torne tudo muito simples e fácil ao seu cliente. Eles já possuem outros tipos de preocupações. 
  • Excelência: Se as pessoas de sua empresa são boas, não é o suficiente. Se elas são ótimas, não é o suficiente. Motive a superação sempre.
  • Antecipação: Não espere que seu cliente peça, não espere que ele reclame: faça uma pesquisa de satisfação e antecipe.
  • Bom humor: É a melhor e mais eficaz maneira de conquistar um cliente (tem impacto, envolve e é divertido).


E para encerrarmos este tópico, jamais esqueça que:


O cliente não é um estranho; é a parte essencial do nosso negócio.

O cliente não é uma interrupção do trabalho, mas o seu objetivo.

O cliente não depende de nós; nós é que dependemos dele.

O cliente não é um número estatístico; é uma pessoa igual a você.
O cliente não é com quem devemos discutir; é com quem devemos entrar em acordo.

O cliente tem necessidades, e a nossa tarefa é atendê-las; o cliente tem desejos, e a nossa tarefa é realizá-los.

O cliente merece sempre o tratamento mais amável e atencioso que possamos oferecer.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

1 bilhão de oportunidades!



Na última quinta-feira, o turismo internacional alcançou o número de 1 bilhão de viajantes no período de um ano, e a Organização Mundial do Turismo deu início a uma campanha de celebração intitulada 1 Bilhão de Turistas. 1 Bilhão de Oportunidades.

Apesar das constantes incertezas que pairam sobre a economia do planeta, um bilhão de turitas viajaram pelo mundo em 2012, o que significa um novo recorde para o turismo internacional – setor ao qual se atribui 1 em cada 12 postos de trabalho, além de 30% das exportações mundiais de serviços.


Estes números, portanto, classificam o turismo como um dos mais importantes setores econômicos do mundo, com uma participação de 9% do PIB global.



Na data simbólica que marcou a chegada do bilionésimo turista – 13 de dezembro de 2012 – a OMT lançou a campanha 1 Bilhão de Turistas. 1 Bilhão de Oportunidades, a fim de comemorar este grande marco do setor: "Nossa mensagem para os turistas de todo o mundo", revela o Secretário General da OMT, Taleb Rifai, "é que, tomando as decisões corretas, cada turista representa uma oportunidade para alcançarmos um futuro mais justo, inclusivo e sustentável".

Para isso, uma das sugestões da OMT é que as pessoas procurem sempre consumir em suas viagens produtos de origem local, de modo que seus gastos contribuam para um efetivo desenvolvimento sócio-econômico das comunidades.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Distribuição no mercado turístico

Nesta etapa de fechamento do Projeto Expansão e Marketing – Serra Carioca, o blog Tour da Experiência traz um assunto importante: a distribuição e a venda dos produtos turísticos no mercado.

No intuito de entendermos melhor o processo de distribuição e venda de nossos produtos e serviços, oferecemos a seguir alguns conceitos básicos para o desenvolvimento e sustentação de uma marca turística no mercado, de modo que possamos colocar com sucesso nossas ofertas ao alcance dos turistas.



DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Criar um relacionamento de proximidade com o trade e com consumidor; 
Fortalecer a imagem do destino ou da marca turística; 
Gerar informações para os públicos específicos sobre as ofertas.





Cadeia de Distribuição e Vendas
.
  • OPERADORAS NACIONAIS – Atacadistas. Formatam e comercializam os produtos para as agências;
  • RECEPTIVOS – Estruturam e comercializam a oferta local para clientes finais: agências e operadoras; 
  • AGÊNCIAS DE VIAGEM – Varejistas. Comercializam os produtos para clientes finais.

















Basicamente, existem quatro processos de distribuição e comercialização na atividade turística: Venda Direta; Receptivo; Agência e Receptivo; e Agência, Operadora e Receptivo.


Premissas para a comercialização

  • Analisar o público-alvo do seu destino ou empreendimento;
  • Reservar um tempo para pensar e programar as ações de comercialização;
  • Possuir sempre um tarifário atualizado;
  • Organizar um site sobre os produtos e serviços oferecidos, com horários de funcionamento e contatos da empresa;
  • Confeccionar materiais básicos (cartões de visita e portfólio com dados da empresa);
  • Estar sempre atualizado sobre as ações realizadas pelos parceiros de sua região;
  • Buscar os canais de comercialização através de parcerias.

Dicas para uma relação de mercado eficaz

  • Participação em feiras e rodadas de negócios;
  • Inserção de banners em sites especializados;
  • Parcerias com sites de busca – Google, Yahoo etc.;
  • Inserção em sites de relacionamento – Orkut, Facebook, Twitter etc.;
  • Promoções em datas especiais;
  • Inserção em sites especializados (hotéis) – Portal de Hospedagem, Hoteis.com.br etc.;
  • Parcerias com empresas (incentivo);
  • Serviços personalizados (fidelização);
  • Visitas comerciais a clientes (cooperada e individual).



TARIFÁRIOS


Descrição clara e objetiva do seu produto turístico: O que é, quanto custa, quais suas características, formas de pagamento, informações sobre sazonalidade, valores, tarifas, comissionamento etc.



Tarifários equivocados

  • ALEATÓRIOS – Com base apenas no concorrente; despreza os custos;
  • MUITO ALTOS – Assusta os clientes; gera má impressão para o destino;
  • MUITO BAIXOS – Causa prejuízos; atrapalha o mercado.

Tarifários corretos

  • Preços dentro da faixa de mercado;
  • Com base na composição de custos;
  • Informações atualizadas e claras;
  • Respeita os intermediários.

Política de comissionamento:

  • Os fornecedores deverão aplicar para o público final a mesma tarifa aplicada para as agências;
  • O comissionamento deve estar dentro dos custos;
  • Operadoras e agências nunca devem ser consideradas "atravessadoras", mas "parceiras";
  • Nunca repasse a tarifa de agências ou operadoras para o cliente direto;
  • Respeite o parceiro e procure contribuir para o seu crescimento.




Toda cadeia deve estar organizada para atender bem aos clientes.

Não venda coisas,venda benefícios!
Clientes compram soluções!
Turistas compram experiências e felicidade.




Atributos de um profissional de mercado 

Se você quer ganhar mercado, busque estas características no seu comportamento:

PERSUASÃO / OBJETIVIDADE / CRIATIVIDADE / AUTOMOTIVAÇÃO / RACIOCÍNIO / ENTUSIASMO / INICIATIVA / AUTOCONFIANÇA / SENSIBILIDADE / MEMÓRIA / SEGURANÇA / HONESTIDADE / ORGANIZAÇÃO / PERSISTÊNCIA / SIMPLICIDADE / SABER OUVIR / PACIÊNCIA / CORTESIA / BOM HUMOR / AMBIÇÃO BEM MEDIDA / SENSO DE OPORTUNIDADE / INSTRUÇÃO GERAL / NATURALIDADE / BOAS MANEIRAS / CAPACIDADE DE OUVIR CRÍTICAS / CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO / CORAGEM / MENTALIDADE COMERCIAL / CAPACIDADE DE ANÁLISE / FACILIDADE DE EXPRESSÃO / PONTUALIDADE / SENSO DE COLABORAÇÃO

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cinema & Turismo


A produção de obras cinematográficas é hoje a ferramenta de marketing mais poderosa para o aumento do fluxo de visitantes, e a criação de estratégias para atrair produções audiovisuais é uma das tendências mais importantes do mercado turístico mundial.

A relação entre o cinema e o turismo é um fenômeno que vem crescendo rapidamente em todo o planeta. É ponto pacífico entre os teóricos do turismo que as imagens dos destinos construídas por meio do cinema e da TV exercem um papel decisivo no processo de escolha dos lugares a serem visitados pelos turistas.

Em outras palavras, a forma com que um destino é representado em filmes e séries de televisão é decisiva na construção da sua imagem para o mundo, de modo que o impacto que essas obras audiovisuais exercem sobre os potenciais turistas tem sido demonstrado principalmente através do aumento do número de visitantes.

Para se ter uma ideia, o jornalista Fernando Porto, da revista Host Hospitalidade & Turismo Sustentável, afirma que "a média de audiência de um filme de repercussão mundial é de 150 milhões de espectadores durante as três primeiras semanas de exibição; da mesma forma, a divulgação atinge mais pessoas a partir de seu lançamento em DVD e exibição em televisão posteriormente".

Por isso, o desenvolvimento de estratégias para atrair produtores de cinema, disputando as locações de filmes através de um órgão responsável por tal assunto, é uma das tendências mais importantes do turismo mundial.

Trata-se da criação dos chamados Film Commission – comissões locais que tem por objetivo interagir com o setor da produção audiovisual, visando atrair para os destinos a realização de filmes, novelas, séries, documentários, comerciais de TV etc.

Além de promover o uso das locações para filmagens, as Film Commissions costumam oferecer incentivos fiscais para os produtores de TV e cinema, contribuindo para o desenvolvimento da atividade e induzindo benefícios econômicos e culturais para a sua região, além, é claro, de funcionar como a mais eficaz ferramenta de marketing para os destinos beneficiados.


Nascido nos Estados Unidos na década de 50, esse conceito tendo sido replicado progressivamente por todo o mundo, sendo possível hoje contabilizar várias centenas de comissões dessa natureza em atividade.

No Brasil, a criação de Film Commissions, em nível municipal e estadual, teve o seu ápice em 2008. Hoje, existem dezenas de comissões espalhadas pelas cinco regiões do País, com destaque para Rio de Janeiro, Manaus e Bento Gonçalves.


A partir destes dados, portanto, podemos concluir que o restante dos destinos brasileiros precisa urgentemente tomar consciência desta fantástica ferramenta de marketing, incentivando cada vez mais o cinema nacional e a atração de produções estrangeiras que queiram filmar em nosso território.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

IMB recebe prêmio da OMT!


Em jantar na Turquia, o Instituto Marca Brasil (IMB) recebeu o prêmio Ulysses Award da Organização Mundial de Turismo, na categoria Organização Não Governamental.


Com o case "Economia da Experiência Tour", projeto realizado em parceria com o Sebrae do Rio de Janeiro, o IMB ganhou mais um importante prêmio de reconhecimento. A diretora superintendente do IMB, Daniela Bitencourt, foi a Istambul, na Turquia, para receber o prêmio, no Global Summit on City Tourism:


"Receber esse prêmio é uma honra, é o reconhecimento mundial do trabalho realizado pelo IMB! Mas certeza, dividimos os méritos com nossos parceiros, especialmente com o Sebrae do Rio de Janeiro e com os empreendedores do Tour da Experiência da Serra Carioca", comemora Daniela.


Taleb Rifai, Secretário Geral da Organização Mundial do Turismo,
Pauline Sheldon, da Universidade de Honolulu, Hasan Arat,
representando a Federação das Câmaras de Comércio e
Presidente do Comitê Turkia 2020, e Daniela Bitencourt, do IMB.






















O principal objetivo do Prêmio Ulysses Award OMT é reconhecer as iniciativas e os projetos realizados por instituições públicas dedicadas ao turismo, assim como empresas de turismo e organizações sem fins lucrativos que contribuam com a inovação da governança política e outros aspectos do turismo, como meio ambiente, novas tecnologias etc.

Essa contribuição tem por meta manter os princípios e normas, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e as políticas e prioridades da OMT.


O Global Summit tratou dos diferenciais estratégicos para os destinos turísticos e ainda sobre inovação e as Cidades Inteligentes e, segundo a diretora “a pauta comum do evento foi destacar a sustentabilidade, as cidades precisam ser boas para seus cidadãos e assim, ao envolver as comunidades, poderão se tornar excelentes destinos turísticos.


O IMB

O Instituto Marca Brasil atua há 10 anos na geração de soluções sustentáveis e inovadoras para o reconhecimento e valorização do potencial turístico, cultural e econômico do Brasil.

Por ser uma Organização Social Civil de Interesse Público, trabalha em projetos de responsabilidade social e empresarial, sem fins lucrativos.


O projeto Tour da Experiência, desenvolvido pelo IMB, teve inicio na região Sul e segue em desenvolvimento por várias cidades do País. Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, no estado do Rio, são as mais recentes beneficiadas.

O objetivo é colaborar para que os turistas passem a ser protagonistas ativos das experiências de viagem. O IMB venceu nesta disputa o Programa de Hotelaria Sustentável da Associação de Hotéis da Argentina e a Long Run Destinations, Zeitz Foundation, do Quênia.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Por que os turistas escolhem Petrópolis?

Enquete via Web mostra as principais motivações dos turistas que visitam Petrópolis.

Realizada com usuários do Portal de Hospedagem, entre os dias 5 e 8 de novembro, a pesquisa contabilizou 428 respostas, que revelaram os principais motivos de os turistas optarem por Petrópolis, na Serra Carioca.

A resposta mais escolhida, com 32%, foi a motivação relacionada à paisagem e à beleza natural do destino, seguida por história e cultura, com 26%.

Em terceiro lugar, apareceu o turismo de aventura e o ecoturismo, com 20%. Por outro lado, 16% das pessoas responderam que escolhem Petrópolis devido às compras, e por último, com 6%, devido à gastronomia.






















www.portaldehospedagem.com.br



O Portal de Hospedagem é um programa de marketing eletrônico do setor de hospedagem, que foi criado para aproximar o hóspede do hotel, de uma forma simples, eficiente e atrativa. Reúne informações sobre os meios de hospedagem de forma organizada e simples, oferecendo aos usuários ferramentas eficientes de pesquisa e consultas de informações, no mais completo guia online do setor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Brasileiros nunca viajaram tanto pelo País

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela um crescimento de 18,5% no turismo doméstico brasileiro.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012 – realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o MTur – 58,9 milhões de pessoas viajaram dentro do país em 2011, o que significa um crescimento de 18,5% em relação a 2007. Segundo as conclusões da pesquisa, tamanho crescimento foi impulsionado pela inclusão da população de baixa renda na atividade turística, faixa que responde pelo maior salto: 21%.


O número de brasileiros que viajam pelo país nunca foi tão alto! 

"Temos observado que, cada vez mais, o turismo faz parte da vida do brasileiro. É papel do Ministério do Turismo criar um terreno favorável para o setor manter e até acelerar o crescimento. Apostamos no aumento da competitividade dos nossos destinos."

Gastão Vieira, Ministro do Turismo


No intuito de entendermos um pouco mais sobre a demanda turística brasileira – de modo que, inclusive, possamos nos preparar melhor para atendê-la – oferecemos a seguir alguns dados importantes extraídos do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil, que analisou o perfil das viagens realizadas em 2011 por 39 mil famílias de 137 localidades de todas as regiões brasileiras.

  • O lazer ainda aparece como a principal motivação do turismo interno brasileiro, com 81,4%. Quanto à razão para não viajar pelo Brasil, 47% afirmam que não viajam porque os gastos não cabem no orçamento.
  • O meio de locomoção mais usado continua sendo o carro, utilizado por 44% dos entrevistados. O avião, no entanto, responde pelo maior crescimento percentual (50%) desde o último estudo
  • Para cada grupo de 100 viajantes, 64 se hospedam na casa de parentes e amigos. Essa modalidade apresentou um crescimento de 6,5 pontos percentuais, em grande parte devido à inclusão das famílias que ganham até quatro salários mínimos no mercado de consumo. Todos os outros meios de hospedagem – resorts, hotéis, pousadas, imóveis alugados ou próprios – registraram queda percentual.
  • Mais de 90% dos turistas não utilizaram agência para organizar a principal viagem doméstica. A utilização de agência de viagem aumenta conforme a renda do turista, passa de 3,6% na classe até 4 salários mínimos para 12,2% na classe de renda mais alta.
  • Um fator importante para a alta dos custos no turismo é a falta de regularidade no uso de equipamentos e serviços. A sazonalidade das viagens apresenta especificidades por região do País. A concentração das viagens no mês de janeiro, por exemplo, é mais acentuada na região Sul (15,2%) do que na região Norte (9,7%). Por outro lado, em julho, se observam resultados relativamente superiores à média Brasil nas regiões Centro-Oeste (15,4%) e Norte (17,6%) contra 12,1% do total.
  • Com relação ao atendimento das expectativas de viagem, nota-se que a grande maioria teve sua expectativa totalmente atendida (83,5%). Analisando-se por região, os melhores resultados são alcançados pelas regiões Sul (com expectativas total ou parcialmente atendidas de 99,3%) e Sudeste (99,1%). O Norte, por sua vez, apresenta-se abaixo da média nacional, com 2,1% de expectativas não atendidas, seguida do Centro-Oeste com 1,7%, e Nordeste com 1,3%.
  • Os destinos mais visitados estão relacionados com a proximidade dos principais centros emissores, tendo em vista que cerca de 70% dos fluxos ocorrem dentro das próprias regiões. Assim, as principais capitais brasileiras aparecem nos primeiros lugares.
  • Dentre os destinos turísticos mais desejados, a região Nordeste se apresenta em primeiro lugar, com 54,2% das citações. Seguem-se as regiões Sudeste (20,4%) e Sul (14,1%). As cidades mais desejadas são: Fernando de Noronha e Fortaleza. Ao lado dessas, outras sete cidades da região Nordeste: Salvador, Natal, Recife, Porto Seguro, Ipojuca, Maceió e São Luís estão entre as vinte cidades mais desejadas do Brasil; cinco no Sul (Gramado, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Porto Alegre e Curitiba), três no Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Aparecida do Norte), duas no Centro-Oeste (Bonito e Brasília) e uma no Norte (Manaus). 
  • Por fim, o Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012 confirma o poder de distribuição de renda do setor. Para cada R$ 1,00 gasto pelos turistas nordestinos no Sudeste, entram R$ 2,95 provenientes dessa região no Nordeste. A principal região emissora de viagens domésticas é a Sudeste (40,8%), seguida de Nordeste (25,8%) e Sul (17,7%).

Veja aqui o Estudo da Demanda Turística Doméstica 2012 na íntegra.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tour Serra Carioca é lançado na ABAV


Na última quarta-feira, 24 de outubro, o Sebrae/RJ e o Instituto Marca Brasil (IMB) lançaram oficialmente o projeto Tour da Experiência Serra Carioca durante a 40ª edição da Feira das Américas, organizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV).

O evento contou com a presença de diversas autoridades e de representantes dos municípios contemplados – Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

Marisa Cardoso, gestora do projeto, Ronald Ázaro, secretário de Turismo do Rio,
Daniela Bitencourt, do IMB, e Juarez de Paula, gerente do Sebrae.



Na abertura, a gestora do projeto, Marisa Cardoso, falou sobre a importância do Tour da Experiência para os empreendedores da Serra Carioca: "Esta iniciativa elevou a autoestima dos empresários e incentivou o movimento nas cidades. Outro fator importante foi o resgate cultural proporcionado pelo projeto. Os participantes reconheceram a riqueza histórica guardada nas cidades".

O estande de Petrópolis na ABAV foi
um dos grandes destaques do evento.
De acordo com a diretora do IMB, Daniela Bitencourt, a ideia central do Tour da Experiência é promover uma forma diferente de fazer turismo: "Com o projeto, envolvemos uma rede de 65 empresas que passaram a oferecer emoção, surpresa e interatividade por meio de experiências criadas durante as orientações".

Outra importante presença no evento foi a do Secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Ronald Azário, que ofereceu todo o seu apoio ao projeto.

Além disso, destaque para as participações dos representantes dos municípios da Serra Carioca, Flávio Stern, presidente do Nova Friburgo Cvb e proprietário do Trilhas do Araçari; Evany Noel, proprietária da Imperial Tour de Petrópolis; e Nauro Grehs, vice-presidente da Turisrio e gerente do Hotel São Moritz, representando Teresópolis.

O próximo passo do projeto Tour da Experiência Serra Carioca é ampliar as suas atividades de promoção. Segundo Daniela Bitencourt, mais de 12 mil folders em português e espanhol serão distribuídos, e um spot de apresentação do projeto será lançado em quatro salas de cinema no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. Já para Marisa Cardoso, a ideia é também obter recursos do governo do estado para aumentar a divulgação.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Turismo Ético e Sustentável


A busca pela sustentabilidade nos negócios e nos processos produtivos é o maior desafio da humanidade para o Século 21. E o turismo – que representa hoje um dos mais importantes segmentos econômicos do planeta – pode ser a vanguarda desta transformação.

O que é ser sustentável? Em poucas palavras, desenvolvimento sustentável é aquele que procura satisfazer as necessidades das pessoas sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. Ou seja, é um conceito que defende a utilização racional dos recursos e a preservação da vida.

Ser sustentável, portanto, é ser capaz de crescer gradualmente e de forma contínua, sem saquear a natureza. Não podemos mais pensar em "crescimentos astronômicos", porque o planeta é um só, e está sendo rapidamente devorado pela infinita ganância humana.

Mas para que essas novas ideias sejam implementadas com sucesso, ou seja, para que possamos alcançar a categoria da "sustentabilidade" em nosso negócio –  lucrando de forma menos agressiva e ajudando a evitar o colapso ambiental do planeta – é preciso reflexão e planejamento.




Precisamos levantar a bandeira da sustentabilidade, e promover entre as comunidades o pensamento de que essa é a única forma possível de manter nossa economia em condições de gerar riquezas por mais tempo e de forma continuada. 





Não é tão simples estruturar um projeto de turismo sustentável, pois sua implementação exige ética das pessoas envolvidas – isto é, atitudes ambientalistas, regras de utilização dos recursos naturais e um pensamento ecológico – algo que se contrapõe ao encontrado hoje em muitos lugares.





















Mas não é impossível. Um bom projeto de turismo sustentável precisa, em primeiro lugar, formar um rede de atores composta por diversos setores, com o objetivo de estimular práticas sustentáveis, ou seja, práticas relacionadas a modos de produção voltados à solidariedade, à igualdade e à valorização da cultura e da paisagem do lugar.

Portanto, para que um destino seja considerado "sustentável", além de uma efetiva preocupação ambiental, é preciso que haja uma articulação cooperada entre os demais setores da economia – focalizada na valorização e na reinvenção do patrimônio simbólico característico do lugar.


Mas por que criar as redes de cooperação é tão importante? Porque, com elas, passamos a valorizar os produtos e serviços locais, regionalizando a economia, tornando-a equilibrada e ativa internamente. Esses produtos regionalizados recebem grande valorização por parte dos turistas – de modo que a chamada Produção Associada atua aqui como um suporte voltado à criação de novas redes de trabalho na própria região.



Em resumo, podemos afirmar que a "sustentabilidade" será sempre determinada pela garantia do bem estar econômico e social da comunidade que vive no destino – e pela garantia de proteção e respeito absoluto ao meio ambiente e a todas as formas de vida.



Esta é a proposta do Turismo Ético e Sustentável, comprometido em não agredir covardemente a natureza, e preocupado, ao mesmo, tempo com as necessidades dos turistas e dos moradores locais –movimentando a economia, melhorando a qualidade de vida das comunidades, e tendo na própria preservação ambiental a essência do produto ou serviço turístico.




A possível contribuição do turismo para a mudança do quadro global de destruição do planeta é, de fato, muito relevante. Isso porque o turismo é capaz de ensinar ao mundo como integrar naturalmente em um mesmo negócio o desenvolvimento socioeconômico e a defesa da vida.