terça-feira, 6 de novembro de 2012

Brasileiros nunca viajaram tanto pelo País

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela um crescimento de 18,5% no turismo doméstico brasileiro.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012 – realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o MTur – 58,9 milhões de pessoas viajaram dentro do país em 2011, o que significa um crescimento de 18,5% em relação a 2007. Segundo as conclusões da pesquisa, tamanho crescimento foi impulsionado pela inclusão da população de baixa renda na atividade turística, faixa que responde pelo maior salto: 21%.


O número de brasileiros que viajam pelo país nunca foi tão alto! 

"Temos observado que, cada vez mais, o turismo faz parte da vida do brasileiro. É papel do Ministério do Turismo criar um terreno favorável para o setor manter e até acelerar o crescimento. Apostamos no aumento da competitividade dos nossos destinos."

Gastão Vieira, Ministro do Turismo


No intuito de entendermos um pouco mais sobre a demanda turística brasileira – de modo que, inclusive, possamos nos preparar melhor para atendê-la – oferecemos a seguir alguns dados importantes extraídos do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil, que analisou o perfil das viagens realizadas em 2011 por 39 mil famílias de 137 localidades de todas as regiões brasileiras.

  • O lazer ainda aparece como a principal motivação do turismo interno brasileiro, com 81,4%. Quanto à razão para não viajar pelo Brasil, 47% afirmam que não viajam porque os gastos não cabem no orçamento.
  • O meio de locomoção mais usado continua sendo o carro, utilizado por 44% dos entrevistados. O avião, no entanto, responde pelo maior crescimento percentual (50%) desde o último estudo
  • Para cada grupo de 100 viajantes, 64 se hospedam na casa de parentes e amigos. Essa modalidade apresentou um crescimento de 6,5 pontos percentuais, em grande parte devido à inclusão das famílias que ganham até quatro salários mínimos no mercado de consumo. Todos os outros meios de hospedagem – resorts, hotéis, pousadas, imóveis alugados ou próprios – registraram queda percentual.
  • Mais de 90% dos turistas não utilizaram agência para organizar a principal viagem doméstica. A utilização de agência de viagem aumenta conforme a renda do turista, passa de 3,6% na classe até 4 salários mínimos para 12,2% na classe de renda mais alta.
  • Um fator importante para a alta dos custos no turismo é a falta de regularidade no uso de equipamentos e serviços. A sazonalidade das viagens apresenta especificidades por região do País. A concentração das viagens no mês de janeiro, por exemplo, é mais acentuada na região Sul (15,2%) do que na região Norte (9,7%). Por outro lado, em julho, se observam resultados relativamente superiores à média Brasil nas regiões Centro-Oeste (15,4%) e Norte (17,6%) contra 12,1% do total.
  • Com relação ao atendimento das expectativas de viagem, nota-se que a grande maioria teve sua expectativa totalmente atendida (83,5%). Analisando-se por região, os melhores resultados são alcançados pelas regiões Sul (com expectativas total ou parcialmente atendidas de 99,3%) e Sudeste (99,1%). O Norte, por sua vez, apresenta-se abaixo da média nacional, com 2,1% de expectativas não atendidas, seguida do Centro-Oeste com 1,7%, e Nordeste com 1,3%.
  • Os destinos mais visitados estão relacionados com a proximidade dos principais centros emissores, tendo em vista que cerca de 70% dos fluxos ocorrem dentro das próprias regiões. Assim, as principais capitais brasileiras aparecem nos primeiros lugares.
  • Dentre os destinos turísticos mais desejados, a região Nordeste se apresenta em primeiro lugar, com 54,2% das citações. Seguem-se as regiões Sudeste (20,4%) e Sul (14,1%). As cidades mais desejadas são: Fernando de Noronha e Fortaleza. Ao lado dessas, outras sete cidades da região Nordeste: Salvador, Natal, Recife, Porto Seguro, Ipojuca, Maceió e São Luís estão entre as vinte cidades mais desejadas do Brasil; cinco no Sul (Gramado, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Porto Alegre e Curitiba), três no Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Aparecida do Norte), duas no Centro-Oeste (Bonito e Brasília) e uma no Norte (Manaus). 
  • Por fim, o Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil 2012 confirma o poder de distribuição de renda do setor. Para cada R$ 1,00 gasto pelos turistas nordestinos no Sudeste, entram R$ 2,95 provenientes dessa região no Nordeste. A principal região emissora de viagens domésticas é a Sudeste (40,8%), seguida de Nordeste (25,8%) e Sul (17,7%).

Veja aqui o Estudo da Demanda Turística Doméstica 2012 na íntegra.

Um comentário:

  1. Olá,nossa adoro esse blog,só tem artigo bom,sempre que dá estou passando aqui,depois que meu amigo me recomendo nunca mais deixei de visitar,alguem sabe me falar se assim aqui é bom www.softwarecelularespiao.org ? abraços,assim que der eu volto pra comentar aqui no blog

    ResponderExcluir